Na semana passada, acordei com a triste notícia do encerramento do Ciências Sem Fronteiras e fiquei pensando em como esse programa de intercâmbio foi essencial para o meu crescimento, não somente como profissional, mas principalmente como pessoa.
Quando o Ciências Sem Fronteiras foi lançado em 2011, eu estava no segundo ano da minha graduação em Engenharia Ambiental. Durante todo o processo de inscrição, eu nunca realmente imaginei que conseguiria a bolsa para estudar na Espanha e viveria quase um ano em Córdoba, no sul do país. Mas foi exatamente isso que aconteceu.
Parti pra Espanha em Setembro de 2012, com algumas palavras em espanhol na cabeça (obrigada RBD) e muito dinheiro no bolso (a bolsa paga pelo governo era mais que suficiente para viver e se integrar bem no país).
Quando voltei ao Brasil em 2013, tinha uma ideia clara na cabeça: queria outra experiência internacional. Para mim, essa foi a maior herança do programa: a oportunidade de sonhar. Comecei não só a sonhar, mas a realizar planos reais para conseguir outra bolsa no exterior (e foi assim que consegui voltar à Espanha para cursar um Máster em Madrid, mas isso fica pra outro post).
Vejam só, antes do Ciências sem Fronteiras eu nem cogitava ter uma experiência fora do Brasil. Dentre os altos preços das empresas de intercâmbio e a minha realidade classe média “pais vivem pra trabalhar e não têm dinheiro extra”, nunca pensei que fosse possível conseguir uma bolsa que realmente cobrisse todos os gastos internacionais.
O Ciências sem Fronteiras facilitou os trâmites de visto, mediou a comunicação e a inscrição nas universidades, auxiliou na busca por apartamentos compartilhados ou por alojamento na Universidade, enfim, assistiu de forma geral a nossa estadia fora do Brasil.
Obviamente, não é minha intenção exaltar somente os pontos positivos do programa, porque sem dúvida alguma foram cometidas inúmeras falhas durante todos os seus anos de execução. Entre eles, a grande expansão das bolsas sem que houvesse exigência de um bom comportamento acadêmico e a exclusão dos cursos de Graduação da área de humanas (principalmente, aqueles referentes ao estudo de uma língua estrangeira).
Ainda assim, o programa ajudou um considerado número de alunos a conhecerem uma realidade completamente diversa daquela na qual estavam inseridos e a sonharem com um futuro melhor, dentro ou fora do Brasil, através dos estudos.
Quando o Ciências Sem Fronteiras foi lançado em 2011, eu estava no segundo ano da minha graduação em Engenharia Ambiental. Durante todo o processo de inscrição, eu nunca realmente imaginei que conseguiria a bolsa para estudar na Espanha e viveria quase um ano em Córdoba, no sul do país. Mas foi exatamente isso que aconteceu.
Parti pra Espanha em Setembro de 2012, com algumas palavras em espanhol na cabeça (obrigada RBD) e muito dinheiro no bolso (a bolsa paga pelo governo era mais que suficiente para viver e se integrar bem no país).
Quando voltei ao Brasil em 2013, tinha uma ideia clara na cabeça: queria outra experiência internacional. Para mim, essa foi a maior herança do programa: a oportunidade de sonhar. Comecei não só a sonhar, mas a realizar planos reais para conseguir outra bolsa no exterior (e foi assim que consegui voltar à Espanha para cursar um Máster em Madrid, mas isso fica pra outro post).
Vejam só, antes do Ciências sem Fronteiras eu nem cogitava ter uma experiência fora do Brasil. Dentre os altos preços das empresas de intercâmbio e a minha realidade classe média “pais vivem pra trabalhar e não têm dinheiro extra”, nunca pensei que fosse possível conseguir uma bolsa que realmente cobrisse todos os gastos internacionais.
O Ciências sem Fronteiras facilitou os trâmites de visto, mediou a comunicação e a inscrição nas universidades, auxiliou na busca por apartamentos compartilhados ou por alojamento na Universidade, enfim, assistiu de forma geral a nossa estadia fora do Brasil.
Obviamente, não é minha intenção exaltar somente os pontos positivos do programa, porque sem dúvida alguma foram cometidas inúmeras falhas durante todos os seus anos de execução. Entre eles, a grande expansão das bolsas sem que houvesse exigência de um bom comportamento acadêmico e a exclusão dos cursos de Graduação da área de humanas (principalmente, aqueles referentes ao estudo de uma língua estrangeira).
Ainda assim, o programa ajudou um considerado número de alunos a conhecerem uma realidade completamente diversa daquela na qual estavam inseridos e a sonharem com um futuro melhor, dentro ou fora do Brasil, através dos estudos.
 

Comentários
Postar um comentário